sábado, 30 de março de 2013

Como manter a produtividade com as Redes sociais em um ambiente de trabalho


Não há como negar.
Hoje, o acesso às redes sociais dentro do ambiente de trabalho é uma realidade.
Prova disso é o resultado de uma pesquisa da PageTalent, consultoria dedicada a seleção de estagiários e trainees, que apontou que 45,2% dos jovens utilizam mídias como Twitter e Facebook no expediente. Deste total, 42% passam pelo menos uma hora do dia de trabalho nestes sites.
Apesar de predominar entre o público jovem, o uso das redes sociais dominou todas as faixas etárias de profissionais, que têm acesso não só pelo computador das empresas, mas também por meio dos smartphones, que vêm aumentando exponencialmente no Brasil.
Relacionados:

Consultoria em Redes Sociais

Segundo levantamento da consultoria IDC, a venda desses aparelhos no país cresceu 78% em 2012 sobre o ano anterior.
Todos estes números fazem com que as organizações adotem atualmente uma postura mais tolerável em relação ao acesso aos sites de relacionamento – muitas já entenderam que a proibição não é o caminho.
“A mídia social é um faca de dois gumes, pois pode ser uma excelente ferramenta de produtividade para alguns profissionais, mas um perigoso elemento de dispersão para outros”, alerta José Carlos Ignácio, diretor da JCI Acquisition, consultoria empresarial.
Por parte das empresas, o importante é engajar os funcionários com o trabalho, assim o uso das redes sociais será muito menor durante o expediente. Já para os profissionais, relacionamos algumas dicas para utilizares as redes sociais, porém sem perder a produtividade:

Cuidado com as notificações

Uma boa forma de não instigar a vontade e a curiosidade de acessar as redes sociais no trabalho é não receber notificações das mesmas no e-mail corporativo. Esse é um espaço que o profissional vê a todo momento, o que pode ser uma forma de dispersão.

Delimite horários

Guardar um período no almoço, ou logar no fim da tarde são boas opções, e, de maneira alguma, deve deixar a rede social aberta o dia todo na tela do computador.

Contenha a ansiedade

Não é porque iniciou uma conversa em uma rede social que esta deve ser alimentada o tempo todo. Foque no que é importante, e não sinta-se obrigado a responder uma mensagem na mesma hora em que a pessoa te enviou.

Seja seletivo

Já que irá acessar sites deste tipo, que tenha foco em poucos deles. Criar contas em inúmeras redes sociais faz com que a possibilidade de dispersão no trabalho seja ainda maior. Quantidade não é qualidade!

Reflita sobre seu emprego

Uma vez que acessar redes sociais apenas como entretenimento toma muito tempo da carga horária de trabalho, isto significa que a identificação e envolvimento com as atividades do dia a dia não estão de acordo.

O lado da empresa

As organizações estão passando por diversas transformações para adaptar os profissionais mais jovens, que têm contato direto e frequente com novas tecnologias e internet.  Montar estruturas de trabalho mais flexíveis e estimular a criatividade através de ambientes descontraídos, por exemplo, são alguns dos recursos que as companhias vêm utilizando.
“Empresas como o Google mostram que o funcionário pode ser produtivo e, ao mesmo tempo, a empresa respeitar a maneira de cada um ser e agir”, conta Irene Azevedo, professora de liderança da BBS Business School. Para ela, as organizações devem encarar as redes sociais como uma maneira das pessoas se comunicarem, “assim como é permitido o uso do telefone para ligações particulares”.
Em contrapartida a essa liberdade, é necessário que os profissionais sejam mais exigidos também. O mercado de trabalho é cada vez mais alimentado por pessoas “antenadas”, com ótima formação e um vasto currículo, e o nível de cobrança e responsabilidade para com estes indivíduos também deve ser maior.
Porém, é papel da empresa que designe funções compatíveis às competências e habilidades desses profissionais, pois acessar redes sociais o tempo todo no trabalho pode significar desmotivação e ociosidade.
“Principalmente para este público mais jovem, vejo que é preciso lhes dar mais autonomia para executar atividades importantes, e não apenas realizar ações operacionais”, opina Irene.
Fonte: MSN Empregos

0 comentários:

3 formas de evitar as gafes corporativas


Conversas pelos cantos, grosserias desnecessárias, e não dar o devido crédito a ideia de um colega.
Todas essas são ações que podem levar a más interpretações dentro de uma equipe ou empresa e levar o profissional a ser considerado uma má pessoa por cometer tamanhas gafes corporativas.
O mundo mudou bastante e podemos ver seus reflexos na modernidade, nas redes sociais e na própria tecnologia. Vivemos em uma era digital, o que aponta que evoluímos muito.
Será?
E como andam as relações humanas e a postura profissional? Como andam os vícios e hábitos corporativos praticados no dia a dia?
A consultora Tereza Bandiera, consultora e coach empresarial, do Instituto KVT de Desenvolvimento da Consciência Empresarial, levantou as três gafes corporativas mais comuns e que ocorrem em lugares comuns e inusitados da organização.

Apropriação indevida de projetos e ideias

É comum aquela situação em que você passa um período quebrando a cabeça com um problema ou percebe uma oportunidade de criar algo novo e, sem pensar muito, comenta com colegas, pares e até mesmo com seu próprio chefe de suas intenções.
Mas, passado um tempo, você se envolve em outros focos de trabalho e acaba não colocando sua ideia na prática, e tem a frustrante surpresa de vê-la sendo apresentada e executada por outra pessoa, que não teve a capacidade de pensar, mas foi habilidosa em dar forma e executá-la.
Esta situação ocorre em todas as dimensões das empresas, envolve desde ideias simples até grandes projetos estratégicos. Isto se torna uma grande gafe e talvez a maior, pois seu efeito traz muitas vezes consequências desastrosas para os profissionais e também para a imagem da empresa.
A primeira situação é a quebra de confiança, pois considere que a situação não ficará sufocada, a pessoa inconformada irá provavelmente comentar com outra e assim não há como conter a situação. Os lugares preferidos para esta conversa normalmente são os corredores, banheiros e locais de cafezinho. Acho que já dá para imaginar a cena!
Como resultado pessoas talentosas, até mesmo de alto escalão, deixam o emprego, e as que permanecem na empresa já não tem aquele brilho, motivação, vontade de fazer algo novo e, na maioria das vezes, mesmo sem se dar conta, se transformam em contaminação e negatividade no ambiente de trabalho.
Dica: Quando você tiver uma ideia, pense, planeje de forma simples como executá-la, de preferência escreva e comunique para a pessoa certa, deixando registrado como um projeto.
Esta postura irá ajudá-lo a tornar suas ideias e projetos mais concretos e visíveis.

A recepção e a imagem da empresa

Empresas investem em marketing, estruturas requintadas, deixam claro na entrada da empresa sua missão, visão, valores, e você respira aquela impressão de primeiro mundo.
E você, cliente, parceiro, fornecedor chega para uma reunião e necessita parar na recepção para fazer um cadastro, pegar um crachá e ser anunciado.
Você senta num belo sofá, pode até ler uma revista, mas observa que na recepção ocorre uma conversa paralela entre os funcionários, falando mal de colegas, da própria  empresa e até mesmo de assuntos do final de semana, situações íntimas e que muitas vezes se torna constrangedor. Você começa a ter suas primeiras impressões e questionamento de como é este lugar.
A recepção e também o serviço de atendimento telefônico são locais absolutamente estratégicos para o contato com o cliente e público geral, e que não recebem muitas vezes a devida atenção.
Dica: Selecione pessoas com um perfil que comunique os valores da empresa e assegure através de orientação, treinamento a importância que estas pessoas têm na organização. Mudar a primeira impressão dá trabalho!

Reuniões desfocadas

Como tornar o que é bom ruim? Para muitas pessoas, as reuniões são desnecessárias e improdutivas, já caíram no descrédito.
Para outras, uma necessidade para manter sua imagem em alta, afinal pega mal não comparecer! Em outros casos quando se recebe a convocação para reunião a atitude imediata é a confirmação, mas, de última hora por conta de outras prioridades, ocorre o cancelamento da presença ou a decisão de enviar outra pessoa no lugar!
Você já parou para pensar se todos cancelarem de última hora sua presença e mandarem outra pessoa no lugar? Como ficará a reunião?
Estas são algumas situações que revelam a falta de foco que antecede a reunião. Observando esta situação a reunião é apenas um hábito, um vício e desta forma acaba sendo ridicularizada.
A própria reunião é desfocada, porque já não foi reconhecida como prioridade na agenda executiva. E como consequência a reunião não é produtiva.
Dica: Ao convocar uma reunião tenha um foco claro, com uma pauta bem definida e estabeleça tempo de início e término da reunião. Selecione as pessoas que realmente são essenciais para este encontro e faça um acordo com o grupo, validando foco, pauta, horário e presença. A comunicação e a organização contribuem muito para o sucesso da reunião.
Ao participar de uma reunião, faça uma análise criteriosa de quais são as reuniões onde sua participação é fundamental. Organize sua agenda e planeje os pontos mais importantes para que você possa contribuir nesta reunião. Mantenha sua atenção se a reunião segue o foco e tenha a postura de contribuir com os demais participantes para que o foco seja seguido.
As gafes corporativas ocorrem principalmente porque ao acontecer, muitas vezes não se corrige a situação. Os hábitos são institucionalizados por sua repetição e aceitação. E como as organizações são feitas de pessoas, somente mudando as crenças organizacionais é que podemos transformar a atitude no dia a dia. Portanto não negligencie pequenas situações, em um mundo complexo pequenas coisas se tornam grandes.
Fonte: MSN Empregos

0 comentários:

Transtorno Obsessivo-Compulsivo no ambiente de trabalho


Classificado como uma desordem causada pela ansiedade, o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), é um mal que afeta 2% da população segundo o National Institute of Mental Health (NIMH).
O TOC caracteriza-se por obsessões e compulsões, ou seja, pensamentos ou impulsos não desejados que retornam repetidamente na mente da pessoa.
Segundo Rosana Mastrorosa, psicóloga colaboradora da Associação Brasileira de Síndrome de Tourette, Tiques e Transtorno Obsessivo Compulsivo – ASTOC -, os pensamentos obsessivos que são intrusivos e permanecem na mente por horas, provocando muito incômodo e ansiedade.
“Para aplacar a ansiedade que toma conta da pessoa, ela realiza algum ritual compulsivo (algum comportamento repetitivo, de forma sequencial ou em um determinado número de vezes).
Esses rituais são paliativos, pois após algum tempo os pensamentos retornam, a ansiedade aumenta e a pessoa necessita repetir os rituais ficando, desta forma, presa a um círculo vicioso”, explica a especialista.

Sintomas de TOC

Existem algumas características comuns nos portadores de TOC, elas são comuns e atrapalham totalmente a rotina de um indivíduo.
A preocupação excessiva com contaminação leva a um excesso de limpeza e higiene pessoal e da residência. A indecisão diante de situações corriqueiras por medo de uma escolha errada faz com que a pessoa fique perguntando várias vezes a alguém para ter a certeza de que está fazendo a escolha certa.
Além disso, pensamentos agressivos relacionados com morte, acidentes ou doenças pode levar a rituais como não pisar em riscas na rua, não vestir determinada roupa, não passar em determinado lugar ou apagar e ascender a luz determinado número de vezes para evitar que algo ruim aconteça.

TOC no ambiente de trabalho

No ambiente de trabalho o TOC pode, por exemplo, interferir no tempo que a pessoa leva para completar uma tarefa. “Na dúvida se está fazendo de forma correta, a pessoa pode ficar horas lendo e relendo, escrevendo e apagando muitas vezes. Ela pode ter receio de usar o banheiro ou não dar a mão as pessoas que encontra por medo da contaminação.
Pode chegar atrasado, pois, demora a sair de casa devido a verificação do fogão, luzes, portas e janelas várias vezes para ver se está tudo desligado e fechado”, afirma Rosana.
Quando ações deste tipo acontecem, os colegas de trabalho passam a reparar nas ações e passam a reconhecerem que há algo de estranho com a pessoa, mas nem sempre podem ajudar porque também desconhecem o problema.
“Se alguém perceber e souber do que se trata, deve conversar com o colega e orientá-lo a buscar uma ajuda com um profissional da área de saúde que pode ser um médico psiquiatra ou psicólogo. Bem amparado, o portador do TOC não precisa se afastar do trabalho, mas se desconhecer o transtorno ele poderá sofre por meses e chegar a ter um desgaste que poderá resultar em um afastamento”, conta a psicóloga.
Sendo assim, o TOC é um transtorno crônico e o diagnóstico deverá ser feito por um psiquiatra por meio de um exame clínico. O tratamento poderá ser realizado somente com psicoterapia ou em conjunto com medicamentos. “Com acompanhamento, o TOC não trará nenhum problema no ambiente profissional e não trará preocupação com o convívio da equipe”, conclui Rosana.
Fonte: MSN Empregos

0 comentários: